terça-feira, 5 de junho de 2012

MEMÓRIAS SONORAS - VI - "SO LONG FRANK LLOYD WRIGHT"

Quando, em 1970, foi lançado o álbum “Bridge Over Troubled Water”, do duo Simon and Garfunkel, o álbum foi, simultaneamente, o mais popular e o último que os dois registaram com originais. Como habitualmente, fiz o que sempre fizera com cada álbum do duo que era colocado à venda: encontrar as pequenas preciosidades a que, usualmente, ninguém ligava. Entre elas destaco: “Bleecker Street” e “Sounds of Silence” (a versão acústica) do album “Wednesday Morning, 3AM” de 1964; “Leaves That Are Green” e “Kathy´s Song” que pertencem ao album “Sounds of Silence” de 1966; “Dangling Conversation” e “A Poem On The Underground Wall”, incluídas no “Parsley, Sage, Rosemary and Thyme” de 1966; “Old Friends” e “Punky´s Dilemma” do album “Bookends” de 1968 e, finalmente, o tema que é a memória de hoje, que vem incluída no álbum “Bridge Over Troubled Water”, entitulado “So Long, Frank LLoyd Wright”.
Entre os finais do século 19 e o século 20, a arquitectura sofreu um forte impulso criador, graças à força inovadora de arquitectos, dos quais se devem destacar o francês de origem suíça Le Corbusier (1887 – 1965), o finlandês Alvar Aalto (1898 – 1976), o alemão Walter Gropius (1883 – 1969), fundador da Escola Bauhaus de que já falei na Nona Memória Sonora, o brasileiro Óscar Niemeyer, o português Cassiano Branco (1898 – 1970) e do arquitecto Estado Unidense Frank LLoyd Wright (1869 – 1959) e que é o tema desta memória sonora. José Manuel Fernandes no seu livro “Arquitectos do Sec. XX” afirma que Wright foi um “teorizador das suas próprias opções e criações, como uma reflexão filosófica aplicada ao espaço – tanto arquitectónico como urbanístico territorial”. Entre as suas criações destaco a Casa da Cascata, a Robbie House, em Chicago e o famoso Museu Guggenheim, em Nova Iorque. Como reflexo destes criadores arquitectónicos, as cidades de hoje não dispensam a interligação arquitectura, urbanismo e paisagismo. Desenvolvimento criativo que tem proporcionado o aparecimento de novos arquitectos, reconhecidos mundialmente, como é o caso do português Álvaro Siza Vieira, o arquitecto da frescura dos brancos luminosos. Mas regressemos a Frank LLoyd Wright e à preciosa e deliciosa composição de Paul Simon.

www.youtube.com/watch?v=4yA0i_qMD3U

So Long, Frank Lloyd Wright

So long, Frank Lloyd Wright.
I can't believe your song is gone so soon.
I barely learned the tune
So soon
So soon.

I'll remember Frank Lloyd Wright.
All of the nights we'd harmonize till dawn.
I never laughed so long
So long
So long.

CHORUS
Architects may come and
Architects may go and
Never change your point of view.
When I run dry
I stop awhile and think of you

So long, Frank Lloyd Wright
All of the nights we'd harmonize till dawn.
I never laughed so long
So long
So long.

Paul Simon

Jorge Manuel Brasil Mesquita
Recriado, em 05 de Junho de 2012, na Biblioteca Nacional, às 13H02.

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