quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

FUTURO ESSE GRANDE MESTRE DA VIDA

Os olhos vendados de quem espia pelos olhos, usados como serventias da rapina, são a tentação miserável de quem, cobardemente, exulta com a presunção de ser quem não é. A alegria de quem se envolve com os bastidores destes disfuncionais, é o exemplo flagrante de que o ser humano, quando posto à prova, opta, quasi sempre, pela via sedutora da falsidade. Não se trata de uma afirmação leviana, mas de uma realidade concreta que contacto, em cada passo dado, e que, firmemente, a mim se me ofereçe, diariamente. É a tosse convulsa do mistério. Na paisagem da varanda mental, a bitola dos carris divergem, por defeito, da sua sedução verídica, em nome do tempo saqueado e do seu ajuste à realidade de quem os fertiliza com o seu monitor de palavras surripiadas e não com a pureza da boca que as escreve, não por obrigação de qualquer espécie, mas, simplesmente, porque o prazer pessoal se sobrepôe a todo o tipo de mentiras que, infelizmente, proliferam, por aí, como vândalos de mentalidades, tacanhos e mesquinhos, que, em doses de esforços comprados, investem contra os tímpanos e contra os olhos que, ingenuamente, se contorcem de gozo com as lamechas da paródia e da cretinice, revelando a idiotice pegada, a infantilidade e a pulhice escandalosa exercidas sobre quem não se pode defender, por ocultação sistemática dos seus autores. O apoio que recebem é, sem dúvida alguma, pérfido e odioso, por congelarem e manipularem os recheios de composições que são lavradas nos pisos térreos de uma autoria que é, sistematicamente, estropiada e escondida, para que os golpes de mão sejam dados viciados e despuradamente ignorados como se o sabão ignorasse a sujeira que se debate, histericamente, em máquinas de objectivos rançosos. Porém, a igomínia não se fica por aqui como o comprova a sucção frenética de pensamentos originais para, com o maior dos embustes, se transformarem em originalidades, mutiladas e subtraídas à sua real origem, por quem nada fez para os parir e por quem é instrumento de um ilícito punido por lei, caso a verdade sepulte mentiras e a consciência da realidade ignore a leviandade da inconsciência profanadora de um bem autoral que é freneticamente razorado e substituído, sabe-se lá por quem. A língua bifurcada do veneno que se consome como vício castrador será vergada, mais dia menos dia pelo Futuro que é o grande mestre da vida.    
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito e postado, directamente, no blogue, em 01 de Fevereiro de 2013, na Biblioteca Nacional, entre as 14H15, as 15H23 do dia 04 de Fevereiro de 2013, as 16H07 do dia 06 de Fevereiro de 2013, as 14H34 do dia 07 de Fevereiro de 2013, as 15H30 do dia 08 de Fevereiro de 2013, as 15H11 do dia 11 de Fevereiro de 2013 e as 14H42 do dia 13 de Fevereiro de 2013.