sábado, 12 de maio de 2012

CISCOS DIÁRIOS - 12 DE MAIO DE 2012

Não há nada que o vento não sopre. Palavras que são pedras em bocas de noite. O alvo é quem não se espera, uma elegia à loucura da fúria que se apossa de quem se esquece da sua sensibilidade e da sua vida de amante nos braços frágeis da vida. Eu, não passo de uma vela que o vento estimula em paineis de sol esgotado. Perco-me na linha do horizonte e entrego-me à solidão do meu cansaço. A vida é o meu sono. 
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 12 de Maio de 2012, às 17H29.
Escrito, diretamente, no blogue, em Lisboa, no dia 12 de Maio de 2012, às 17H30