sexta-feira, 8 de março de 2013

FISGADAS POLÍTICAS - XI - O SENHOR ANTÓNIO BORGES

Mais uma vez o Senhor António Borges, um dos conselheiros-mor deste reino trôpego, veio a terreno para afirmar que os salários deviam descer. Pergunta-se, que salários: todos, os mais altos, o dele? Empobrecer é, na verdade, um dos seus maiores objetivos, uma das suas preferidas falácias, um ferrete ideológico da direita mais radical nas finanças dos portugueses. Aliás, eu, não percebo porque é que o país necessita de um conselheiro destes. De cada vez que fala, os portugueses são confrontados com a opinião miserável do seu vocabulário económico que é, nem mais, nem menos, do que uma inconsistência macro-económica. O país ficaria duplamente agradecido se tal Senhor fosse dispensado dos seus conselhos. Ficavam mais saudáveis os ouvidos dos portugueses e o Estado pouparia, sem qualquer espécie de dúvidas, uns euros chorudos que dariam, certamente, para pagar um certo número de subsídios de emprego a quem não os tem.     
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito e postado, diretamente, no blogue, em 08 de Março de 2013, na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 14H56 e as 15H10.