NA RECRIAÇÃO DO MEDO
HÁ A INDIGNAÇÃO DA VERDADE
QUE SE OPÕE AO SEGREDO
DA FALSIDADE.
É UMA ESCULTURA DO TALENTO
QUE SE VENDE AO RITO
DA FARSA
ERGUENDO À LUZ DO TORMENTO
A RAIZ DO MITO
QUE SE ESGARÇA.
É UM TEMPO QUE SE MODELA
COM CINZEIS DE AMARGURA
E MÁSCARAS DE VIUVEZ
QUE A ESPERANÇA CONGELA
PARA QUE O DORSO DA ALMA FUTURA
NÃO SEJA UM APOLO DE PALIDEZ.
E SE A CINTURA DO VENTO
É MAGRA
A FARTURA DO ALENTO
CONSAGRA
NA ALTIVEZ DA CORAGEM
A SERENA VERTIGEM
DA VIAGEM
À PROFUNDIDADE DA ORIGEM
ONDE TODA A TECELAGEM
É A CRIAÇÃO SAGRADA
DA FECUNDAÇÃO AMADA.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 18 de Junho de 2012, na Biblioteca Nacional, às 14H55.
Escrito, directamente, no blogue, no dia 18 de Junho de 2012, na Biblioteca Nacional, às 14H56, e, concluído, às 15H24 do dia 18 de Junho de 2012.
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