NA TATUAGEM DA VIDA
O ESPAÇO DA IDADE
É O SOFÁ DA FERIDA
ONDE SE SENTA A VERDADE,
ONDE DORME A MENTIRA
DA CORAGEM QUE DELIRA
COM A DOR QUE SE ASPIRA
ENTRE OS LENÇÓIS DA BONDADE.
NAS GARGALHADAS DA FOME
OUVE-SE O ECO DA DEMÊNCIA
ESSE ESTADO QUE CONSOME
A VIRTUDE DA INOCÊNCIA
ILUMINANDO O FOGO
QUE ENVAIDECE O JOGO
E ENRIQUECE O ROGO
COM A VOZ DA INSOLÊNCIA.
NO CONFORTO DA ARIDEZ
O LOUCO CORCEL DA PAZ
É UM CINZEL DE ACIDEZ
NA ESCULTURA QUE JAZ
ENTRE O ASSALTO DO GRITO
QUE SE ANUNCIA AFLITO
E A ESPONJA DO GRANITO
QUE, EM LUZ, A VIDA REFAZ.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 14 de Junho de 2012, na Biblioteca Nacional, às 12H46.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 14 de Junho de 2012, às 12H47, e, concluído, às 13H38 do dia 14 de Junho de 2012.
Lindo poema!
ResponderEliminarSaudações cordiais, André HP. Grato pela visita e pelo comentário.
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