terça-feira, 15 de maio de 2012

FISGADAS POLÍTICAS - IV - A CRISE EUROPEIA

A Grécia está a gerar um tumulto, mais emocional, que mental, em certos países da Europa Comunitária que, de comunitària, já nada tem. A possibilidade da crise grega só se resolver com o recurso a novas eleições e a possibilidade do partido Syriza, de Alexis Tsipras, vencê-las, espevita, em algumas almas penadas da velha Europa, o desejo que os gregos abandonem o Euro. Por comodidade e contra a incomodidade. Em Democracia, é bom recordá-lo, os eleitores são quem escolhe, livremente, os seus governantes e, estes, ficam incumbidos de procurarem as soluções ideais para retirarem o país da crise em que vivem. Todo o cuidado será pouco, se o desejo que alguns alimentam de atirarem a Grécia para fora do Euro, provocarem a derrocada defenitiva da CE. O medo que é visível, em alguns países, com especial relevo para a Alemanha da Kaiser Fraulein Angela Merkel, de que, politicamente, a Europa vire à esquerda, provoca-lhes pruridos ideológicos que se refletem, de imediato, nas flutuações negativas dos mercados. No fundo, são eles, e não a crise da Grécia quem estão a detonar as fraquezas que a economia europeia revela. E a austeridade é o mal maior de um crescimento económico menor.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 15 de Maio de 2012, às 14H11, na Biblioteca Nacional.
Escrito, diretamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 15 de Maio de 2012, às 14H12, e, concluído, às 14H38 do dia 15 de Maio de 2012.

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