quarta-feira, 30 de maio de 2012

AFLUENTES POEMÁTICOS - XVIII - HUMANIDADE

NOS CASEBRES DA LOUCURA
ONDE HÁ VULTOS SEM TRIGO
PALAVRAS COMEM ABISMOS
E DECIFRAM OS SEGREDOS
DOS QUE CEGAM A CEGUEIRA
PARA LAMBEREM OS DEDOS
DESSA FOME TÃO ANTIGA
QUE SÓ O AMOR OS CASTIGA
CO´O  RISO FÉRTIL DA DOR
PARA QUE SAIBAM NASCER
ONDE A NOITE É MAIS FUNDA
E A MANHÃ A MAIS LAVADA.
NAS TEMPESTADES DA SEDE
ONDE OS CORPOS SÃO FEBRE
DA ÁGUA MAIS SEDENTA
E DO SANGUE MAIS AMANTE
AÍ FLUI E REFLUI O GRITO
DA MAIS BELA HUMANIDADE.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 30 de Maio de 2012, às 17H28, na Biblioteca Nacional.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 30 de Maio de 2012, às 17H30, e, concluído, às 17H52 do dia 30 de Maio de 2012.

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