terça-feira, 22 de maio de 2012

AFLUENTES POEMÁTICOS - XII - FORMIGAS DE CARNE

NO REFUGO DOS PENSAMENTOS
HÁ FORMIGAS DE CARNE,
OSSOS DE FUGAS DIÁRIAS,
NOS ACEPIPES DAS  NOITES CRUAS.
SÃO CLAUSTROS DE SINÓNIMOS
QUE VESTEM QUADROS DE CORES
AOS CEMITÉRIOS DA CONSCIÊNCIA,
GARGANTAS QUE MODELAM DORES
AOS SUBTERRÂNEOS DA CORAGEM
E SORRISOS QUE SE INVENTAM
À FULIGEM DOS OLHOS SEM ARTE
PARA ROMPEREM O CERCO DO MEDO
E PLANTAREM NAS AVES DO TEMPO
A LIBERDADE DA AURORA.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 22 de Maio de 2012, às 18H06, na Biblioteca Nacional.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 22 de Maio de 2012, às 18H07, e, concluído, às 18H17 do dia 22 de Maio de 2012

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