ROÇA-ME, ROÇA-ME ESTA PALIDEZ
DESTE CORPO SEDENTO,
DESTA MARMITA DE PALAVRAS
QUE, EM VÃO, DEGUSTO
PARA VARRER A SOLIDÃO
QUE ME EXPLORA O VÍCIO
DE ARDENTE NÃO SER
NO BAILADO DOS SENTIDOS.
SINTO A RIGIDEZ DOS MÚSCULOS OCULARES
E A CEGUEIRA DO SEU HORIZONTE,
ESSA DOR DORMENTE DA URGÊNCIA,
MANIFESTO QUE NÃO SE MANIFESTA
NA PELE CARCOMIDA PELO CARUNCHO DA TROÇA,
NEM NA DOÇURA DO ESTRUME
QUE SE PLANTA
NA FARSA DESÉRTICA DO CAOS
E NA BÓIA CALEFETADA PELO MEDO
DE TRANSPIRAR HUMANIDADE
ONDE HUMANO NÃO SOU.
CAMINHA,
CAMINHO SEM A BÚSSOLA DO TEMPO
AO ENCONTRO DO PASSO CONCRETO
QUE, SEM VERTIGENS, SEM DÚVIDAS,
REGISTA NA ELOQUÊNCIA DA VIDA
O SABOR DA SABEDORIA DEFINITIVA.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 22 de Maio, às 13H34, na Biblioteca Nacional.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 22 de Maio de 2012, às 13H35, e, concluído, às 14H00 do dia 22 de Maio de 2012.
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