quarta-feira, 23 de maio de 2012

AFLUENTES POEMÁTICOS - XIII - BARRO LUARENTO

REMO NA RAIVA DO OLHAR
COM PALAVRAS DE PENÚRIA
E ESCUTO NO PULSAR
DE UMA IMENSA FÚRIA
AS GARGANTAS DA CORAGEM
QUE, EM CANTOS DE SEGREDO,
SACODEM ESSA VORAGEM
QUE, EM NOME DO DEGREDO,
ALCATROA A SOLIDÃO
COM PAISAGENS DE PORÃO.
MAS EM TUDO O QUE TREME
HÁ ESSAS VIDAS SEM LEME,
HÁ ESSES CORPOS DE VENTO
E O RASGAR DO PENSAMENTO
QUE LHES LAVA O ALENTO 
CO´A VOZ DO BARRO LUARENTO.
E EIS QUE ESCAVAM, AMANTES,
OS FUTUROS DILETANTES.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 23 de Maio de 2012, às 17H50.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 23 de Maio de 2012, às 17H51, e, concluído, às 18h20 do dia 23 de Maio de 2012.

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