AGARRO A NOITE COM A RAIVA DOS MEUS DENTES
E CAMINHO PELA SUA BOCA DE TEMPO
COM BOTINAS DE SILÊNCIO.
QUE PROCURA O MEU CORPO?
QUE ENCONTRA O MEU OLHAR?
QUE FOME É ESTA QUE SE REGALA EM SEGREDO?
SERÁ O PRAZER DESCONHECIDO DA TUA LÍNGUA AMANTE
LAMBENDO OS MEUS LÁBIOS DE TÉDIO?
DESCONHEÇO ESTE VAGAR LUMINOSO DE UM AMOR
QUE SE ENROLA NESTA PELE DORMENTE
COM O PRAZER DA CORAGEM INSENSATA
ENROSCADA EM LIBERDADES DE TENTAÇÃO MUSCULADA.
MÚSCULOS DE TERNURA,
ABRAÇOS DE TENTAÇÃO
E UM DILÚVIO DE PALAVRAS DOCES
SUSSURRADAS AOS OUVIDOS DESTE AMANTE INESPERADO.
AGARRO A NOITE COM O DESESPERO DA MADRUGADA
E RENUNCIO AO DIA DE TODOS OS DIAS
PARA ME SAGRAR SAGRADO NO POEMA DO TEU HÁBITO NOCTURNO.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 16 de Maio de 2012, na Biblioteca Nacional, às 13H22.
Escrito, diretamente, no blogue, no dia 16 de Maio de 2012, na Biblioteca Nacional, às 13H23, e, concluído, às 13h44 do dia 16 de Maio de 2012.
bela poesia,gostei do teu blog.
ResponderEliminarObrigado pela visita, Giselle Serejo, e pelo seu comentário.
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