Na pastagem idílica do teu olhar infinito
há um rebanho de candeeiros nervosos.
Iluminam a árvore frondosa dos amantes
que florescem no dique das palavras secas,
esse descritor de páginas acesas
pelo lastro do fogo que te fecunda o amor
que em teu peito florido recolhes
sob o Pégaso de uma luxúria navegante
que Neptuno amansa e Apolo excita
para que nas veias do teu sangue efémero
corra a lava vesuviana do eterno pensamento
plantando nas pétalas do vigor ternurento
a estrela fulminante do teu corpo etéreo.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito e postado, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, em 22 de Janeiro de 2013, entre as 16H01 e as 16H20.
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