quarta-feira, 4 de julho de 2012

AFLUENTES POEMÁTICOS - XXV - MURAL

NO SILÊNCIO QUE SE ADORA
HÁ PRISÕES DE ASFALTO
QUE ATRAVESSAM A HORA
COM O RISO DE QUEM CHORA
E A FEBRE DE UM ASSALTO
À SOLIDÃO QUE RESVALA
ENTRE A DOR QUE TUDO EMBALA
E A CORTE DA AGONIA
QUE EM TUDO FANTASIA.
SÃO AS JORNAS DO DESTINO
NAS OLHEIRAS DOS AFAGOS
ESSES CÂNTICOS SEM TINO
QUE ROMPEM VAGAS E BAGOS
ÀS GARGANTAS DO SEGREDO
E ÀS CAMAS DO DEGREDO.
NO SILÊNCIO QUE DEVORA
A ESPERA DA ESPERANÇA
HÁ UM AMOR QUE NAMORA
A TRISTEZA DE QUEM DANÇA
E O FUTURO DA CORAGEM
NA PINTURA DA MENSAGEM
QUE SE ABRAÇA AO MURAL
DO FASCÍNIO MAIS CARNAL.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado e escrito, directamente, no blogue, em 04 de Julho de 2012, na Biblioteca Nacional, entre as 16H17 e as 16H51 do dia 04 de Julho de 2012.

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