APRENDEU UMA DATA DE CRETINICES
QUE O PASTOR DA MEMÓRIA MANDOU À FAVA
MAL O VENTO LHE SECOU AS PULHICES
QUE UM TAL SENHOR FERNÃO PERES DE TRAVA
TANTO GRAMAVA
CRESCEU NO MEIO DE CRISES GRAVES E AGUDAS
AGARRADO, À BAEZ, À KING, E, À MITCHELL
COMO SE O AMOR FOSSE UMA NORA DE MUDAS
E UM PAPAGAIO CHINÊS DE PAPEL
FEITO COM FEL.
GROSSO CONTO
POBRE TONTO
A QUEM A VIDA EXASPERA
COM A TROÇA DE UM PONTO
E UMA PULGA QUE SE COÇA
NUM AMOR QUE ADOÇA
A GRANDE FOSSA DA QUIMERA
VIVEU ENTRE METÁFORAS IRÓNICAS
E SUBÚRBIOS DE APOSTAS SECRETAS
QUE LHE ABRIRAM AS PORTAS SINFÓNICAS
EM DEMANDA DE GORDA DIETAS
FEITAS DE SETAS
MORREU NUM CENÁRIO DE TRISTAS GAMANÇOS
SONHANDO COM FLIBUSTEIROS DANTESCOS
PROVANDO AS MIXÓRDIAS DOS TANSOS
E OUVINDO NO CORO DOS ARABESCOS
FESTAS E FRESCOS
GROSSO CONTO
POBRE TONTO...
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em casa, na noite do dia 02 de Junho de 2012, e, continuado, na noite de 03 de Junho de 2012.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 04 de Junho de 2012, às 14H10, e, concluído, às 15h16 do dia 04 de Junho de 2012.
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