SEGUINDO O INSTINTO DE ME LER,
SALTO PÁGINAS DE SABER,
ARRASO A ESCRAVATURA DA IGNORÂNCIA
E PENETRO, FUNDO, NESSA DISTÂNCIA
QUE, EM DEBATES DE RISO,
ME PROCLAMA A FALTA DE SISO
O ARGUMENTO DE NÃO O TER,
A CIÊNCIA DE NADA VER
ENTRE A VIDA QUE SE VIVE
E A LAUDA NADATÓRIA QUE SOBREVIVE
À BANCURA DO TALVEZ
E À MIGRAÇÃO DA PALIDEZ
QUE SE ENRAÍZA NO HÁLITO FUGAZ
DA PALAVRA QUE NADA FAZ
À SOLIDÃO DESTA PAZ
QUE ME RÓI OS CONCEITOS DO SEBO
E OS PRECEITOS QUE CONCEBO
À FERTILIDADE DA CONSCIÊNCIA
PARA RESUMIR ESTA IMPERTINÊNCIA
DE NADA SENTIR
QUANDO ME SENTO A SORRIR
ENTRE O COICE QUE EMUDECE
E A MEMÓRIA QUE SE ESQUECE.
SEGUINDO O INSTINTO DE ME LER
ESCREVO COM A FACA DO PRAZER.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, em 21 de Maio, de 2012, às 15H18, na Biblioteca Nacional.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 21 de Maio de 2012, às 15H19, e, concluído, às 15h47 do dia 21 de Maio de 2012.
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