Estranho que o Senhor José Manuel Durão Barroso apele a consensos, em Portugal, quando o devia estar a fazer no interior da União Europeia que, neste preciso momento, se assemelha a um comboio movido a carvão, em que a locomotiva - adivinha-se facilmente quem - puxa 26, em breve 27, carruagens, não de passageiros, como seria natural, mas de mercadorias, e, muito especialmente, de carvão, muito carvão, para alimentar a dita cuja. E saiba o Senhor José Manuel Durão Barroso que os portugueses não estão a brincar às escondidas, estão a trabalhar e, cada vez mais, como lhes tem vindo a ser imposto, com a finalidade de serem mais competitivos, ou seja, para que o carvão seja mais barato e sustente a fome da locomotiva. Que raio de Democracia é esta, não me dirá? Consensos, o Senhor apela a consensos, pois que lute por eles, onde eles são mais necessários, exercendo, desse modo, com a plenitude das suas aptidões - fracas a meu ver - as funções que lhe advéem do cargo para que foi nomeado.
E, quanto a consensos, estamos conversados.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Manuscrito de 09 de Abril de 2013, escrito na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 14H01 e as 14H36.
Postado, no blogue, em 09 de Abril de 2013, na Bilioteca Nacional de Lisboa, entre as 15H53 e as 16H08.
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