Tem toda a razão do mundo, o Senhor Presidente da República, ao afirmar que as lutas partidárias não contibuiem com um cêntimo para a economia portuguesa. Provavelmente, por lapso momentâneo, estou certo, esqueceu-se de nomear as forças de bloqueio. Porém, acredito, piamente, que o Senhor Presidente da República, não desconhece, o que seria um erro terrível, que a riqueza de uma Democracia se baseia nas diferentes concepções políticas de sociedade que, cada um dos partidos, concebe para o nosso país. Ora, se isto é uma prova irrefutável de liberdade democrática, seria lesivo para a Nação que os seus cidadãos não pudessem perceber quais as diferentes perspectivas políticas para a resolução da crise em que vivemos. Resumindo, e, concluindo, o que está em causa não são lutas partidárias, mas sim saber qual a metodologia ideológica, ou, se achar mais correcto, qual a matriz que melhor se encaixa na reestruturação do desenvolvimento económico português. O Senhor Presidente da República, melhor do que ninguém, sabe que não é com auto-estradas a eito que se desenvolve uma planificação agrícola, industrial e piscícola. Como muito bem sabe, a memória e a História não são lutas partidárias, são exemplos vivos do que devia estar morto. A bem da Nação.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Manuscrito de 28 de Março de 2013, escrito na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 13H20 e as 14H02
Postado, no bogue, em 28 de Março de 2013, na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 13H22 e as 14H04.
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