ENCONTREI-A, SÓ, NO PÓ DA FRONTEIRA
À ESPERA QUE O FUTURO SE VENHA,
ENCONTREI-A, SÓ, NO PÓ DA FRONTEIRA
À ESPERA QUE O FUTURO SE VENHA
MAS AO ACORDAR A NOITE INTEIRA
O VENTO SOPROU-LHE QUE ESTAVA PRENHA.
O LUAR LAMBEU-LHE O CORPO DE CEREJA
E ACENDEU-LHE A FOME DAS ÁGUAS
O LUAR LAMBEU-LHE O CORPO DE CEREJA
E ACENDEU-LHE A FOME DAS ÁGUAS,
MAS AO ACORDAR A FOZ QUE DESEJA
TEVE QUE BEBER A SEDE DAS MÁGOAS.
DISSE ADEUS À VOZ DO PENSAMENTO
MURMURANDO BALOIÇOS DE MEMÓRIAS
DISSE ADEUS À VOZ DO PENSAMENTO
MURMURANDO BALOIÇOS DE MEMÓRIAS
E AO CAIR A NOITE FUSTIGOU O VENTO
COM O CATAVENTO DAS SUAS ESTÓRIAS
DESPEDI-ME DA SOMBRA QUE NASCEU
NESSA FRONTEIRA DE TRAVOS NOCIVOS
DESPEDI-ME DA SOMBRA QUE NASCEU
NESSA FRONTEIRA DE TRAVOS NOCIVOS
E PARTI P´RA ONDE O VENTO CRESCEU
SEM AS ALGEMAS DOS CORPOS CATIVOS.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Criado, ontem, em casa, 11 de Junho de 2012, às 22h30.
Escrito, directamente, no blogue, na Biblioteca Nacional, no dia 12 de Junho de 2012, às 12H58, e concluído, às 13H53 do dia 12 de junho de 2012.
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